Entre as decisões que precisam ser tomadas na abertura de uma operação de vendas via internet, uma das mais difíceis é a escolha da plataforma de e-commerce mais adequada para o negócio.
É fácil entender a complexidade dessa tarefa: o mercado dispõe de diversas opções e, principalmente para quem está iniciando, é complicado entender as diferenças que existem entre os diversos modelos.
Neste artigo vamos apresentar alguns pontos que devem ser avaliados na contratação desse tipo de serviço. A proposta é esclarecer suas dúvidas técnicas. Acompanhe!
1. Aval do mercado
Num mercado em franca ascensão, como o de e-commerce, o número de fornecedores cresce de forma exponencial.
E, como sempre acontece nesses momentos de expansão, é difícil evitar a entrada dos chamados “aventureiros”.
É comum vermos empresas sem experiência na área interessadas em explorar o boom do setor, mesmo sem dominar as particularidades do mercado brasileiro ou oferecer condições adequadas para o funcionamento adequado da operação.
Para evitar problemas, um dos aspectos que precisam ser avaliados na escolha da melhor plataforma de e-commerce é a reputação da empresa responsável pelo desenvolvimento do sistema.
A JET leva vantagem nesse quesito, porque são mais de 20 anos dedicados ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para e-commerce. Além da experiência comprovada no setor, conta com o aval do mercado: são mais de 20 mil lojas ativas, entre as quais alguns dos principais e-commerces do Brasil.
2. Tecnologia de ponta
Parece óbvio enfatizar a necessidade do uso de tecnologia de ponta por empresas especializadas no desenvolvimento de soluções para e-commerce. Porém, muitos negócios online fracassam porque o fornecedor não consegue oferecer o suporte necessário para os clientes.
A venda via internet tem demandas específicas, então, é importante atenção especial esses requisitos básicos:
* Loja Omnichannel
Não faz sentido hoje investir numa loja que não seja omnichannel. Certifique-se de que o seu cliente poderá fazer a compra no site, no mobile, no WhatsApp, nas redes sociais e nos principais marketplaces.
No caso dos marketplaces, atenção: a plataforma de e-commerce deve ter um hub nativo, responsável por facilitar a integração com esses sistemas de vendas.
* Infraestrutura compatível com as demandas
Muitas vezes, numa excessiva preocupação com o custo, acaba-se optando por um sistema que não resolve as demandas do cliente.
Cuidado, uma vez que nesse caso o investimento será desperdiçado. Se o usuário não consegue fazer a compra, como o seu negócio vai evoluir?
Para não errar, opte por plataformas desenvolvidas para suportar grandes operações de comércio eletrônico. O recomendado é uma plataforma que garanta 99,9% de funcionamento do software, que é o maior SLA do mercado.
* Ferramentas para analisar o desempenho da loja
Ter como monitorar o desempenho da loja com mais precisão é uma das vantagens do comércio eletrônico.
Portanto, não abra mão de recursos nessa área, ideais para agilizar o processo de tomada de decisão do e-commerce.
O ideal é que o gestor tenha acesso a diversos tipos de relatórios para analisar o comportamento e a jornada de compra de seus clientes, avaliar o perfil dos consumidores e mensurar o desempenho da loja.
É importante, ainda, verificar a oferta de relatórios de carrinhos abandonados e para os que trazem todas as estatísticas da operação — visitantes, clientes cadastrados, e-mails cadastrados, pedidos etc.
* Suporte técnico para o lojista
Estrutura completa para apoiar o cliente no dia a dia é outro diferencial importante, assim como infraestrutura de hospedagem e atualizações da plataforma.
Num período de grandes eventos, como a Black Friday, por exemplo, não faz sentido que a loja tenha que se preocupar com essa parte técnica.
O volume de acesso costuma crescer muito, por isso, ter uma plataforma preparada pode fazer a diferença para os seus resultados.
O ideal é que o fornecedor realize os testes com antecedência e trabalhe para garantir que o usuário tenha a melhor experiência possível.
3. Definição do modelo
Entre plataformas de e-commerce mais usadas, é possível distinguir três modelos distintos:
SaaS. Nesse caso a contratação funciona como um aluguel. A vantagem é que a loja virtual tem à disposição um sistema que está sempre atualizado.
Além disso, o gestor não precisa se preocupar com a infraestrutura tecnológica, incluindo hospedagem e servidores. Isso tudo fica por conta do fornecedor.
Open Source. Nesse sistema se encaixam as chamadas lojas virtuais de código aberto. Elas são desenvolvidas por comunidades de programadores e estão liberadas para download.
Atenção: isso não significa que não tenha custos, uma vez que é preciso investir na implementação e na manutenção, o que exige serviços especializados.
Outro ponto que merece cuidado é a questão da segurança. Como o código-fonte é aberto, os “ataques” virtuais são mais frequentes.
On-Premises. Em termos de funcionalidades, não há muita diferença em relação aos demais modelos. Dependendo do sistema escolhido, é possível ter uma plataforma robusta.
É importante analisar o custo. Em vez de pagar uma taxa mensal, o e-commerce adquire o sistema.
No dia a dia, é preciso atenção com a estrutura que será dedicada ao projeto, por causa da necessidade de atualização e de a própria equipe ter que responder pela manutenção.
4. Integração
O ecossistema do e-commerce é formado por diversas operações. Assim, para ter uma loja de sucesso, é importante verificar como funcionam as integrações com outros sistemas.
Para não errar, analise a lista de parceiros da plataforma para as seguintes áreas:
– ERP;
– meios de pagamento;
– análise de riscos;
– integradores;
– precificação;
– atendimento;
– consultoria;
– certificação;
– marketplaces;
– comparadores;
– comunicação.
Entre as melhores plataformas do mercado, um diferencial importante é a adoção do sistema de API aberta, o que facilita bastante a integração com outras soluções e garante a escalabilidade. Ou seja, a plataforma está preparada para acompanhar o crescimento da loja.
5. Parceria com agências
Contar com o apoio de uma agência garante mais segurança na implantação e manutenção de um sistema de vendas via internet.
No dia a dia, isso significa que a operação terá o suporte necessário para as áreas de gestão, desenvolvimento e marketing.
Tenha em mente que, sem um trabalho eficiente nessas frentes, é impossível ter uma operação bem-sucedida.
Contar com uma agência certificada para atuar com a plataforma significa ganhar tempo, afinal, as equipes já trabalharam juntas em outros projetos e conhecem bem os recursos disponíveis.
6. Foco na conversão
Quem tem um negócio online busca performance, daí a necessidade de analisar se a plataforma escolhida tem foco em conversão.
Assumir esse tipo de compromisso com o desempenho da loja exige do fornecedor atenção com áreas críticas do negócio, como:
Checkout. Para não perder clientes, é importante que a loja disponha de algumas soluções, como o login social e recursos que tornem a jornada de compra mais rápida e intuitiva.
Divulgação. Além da integração nativa com ferramentas do Google e do Facebook, certifique-se de que a plataforma conta com os recursos necessários para facilitar a realização de promoções.
Ter como criar cupons de desconto e organizar o envio de campanhas de e-mail marketing podem ser um diferencial para a loja, assim como o fato de adotar em sua estrutura práticas de otimização.
Ainda visando a conversão, uma das funcionalidades mais importantes é a possibilidade de customização do visual e da personalidade da loja, de acordo com a identidade da sua marca.
Em função dessa questão da personalização, o mais indicado é adotar um sistema que opere com tecnologia open front-end, aberta para customização de códigos html, css e javascript.
Gestão. Além das facilidades na categorização do catálogo de compras, a gestão da operação torna-se mais eficiente se contar com ferramentas específicas para analisar a jornada de compra do cliente.
Indicamos neste artigo pontos importantes para serem analisados na escolha da melhor plataforma de e-commerce para o seu negócio: reputação da empresa, tecnologia, modelo, integração, parcerias e foco na conversão.
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Texto desenvolvido por JET E-BUSINESS, plataforma parceira da Agência GNU.