Já falamos por aqui a respeito de como fazer a gestão de uma plataforma de e-commerce e sobre aplicação do funil de vendas. O que a gente não explicou ainda – e você precisa saber – é que existem vários tipos de e-commerce no Brasil.

Essa classificação, fundamental para decidir em que formato de negócio você investirá, leva em consideração a relação entre empresas e clientes, além do perfil dos envolvidos. Com isso, é possível estabelecer o que será oferecido e qual a plataforma mais adequada para isso.

Conheça, agora, cinco modelos de comércio eletrônico e descubra em qual deles se encaixa o seu e-business. Boa leitura!

1. Business to business (B2B)

Nesse tipo de e-commerce, a relação se dá entre corporações. Ou seja, ocorre a venda de insumos de uma empresa para outra. Se encaixam no modelo papelarias, armarinhos e lojas de móveis de escritório, de equipamentos de proteção para construção civil etc.

A vantagem é que o volume de vendas e o faturamento costumam ser maiores do que em outros modelos. Em contrapartida, as exigências também aumentam, pois o número de pessoas envolvidas e a logística é maior. Apresentar entregas rápidas, de qualidade e frete acessível são as chaves para a satisfação do cliente.

2. Business to consumer (B2C)

Essa categoria trabalha com a relação entre companhia e consumidor final. É o que mais se encaixa no perfil varejista, como lojas de móveis residenciais, eletrodomésticos, roupas, brinquedos e por aí vai.

O diferencial da loja, nesse caso, é o preço competitivo, visto que o processo de decisão se dá de forma rápida, baseado na pesquisa de preços sobre determinado produto. Oferecer frete grátis consiste em uma boa opção, por exemplo. É importante, também, informar tudo a respeito das mercadorias para transmitir segurança ao consumidor.

3. Consumer to consumer (C2C)

Trata-se de um tipo de comércio que se expandiu a partir da internet, criando muitas possibilidades. Nele, um consumidor vende para outro, tanto produtos quanto serviços. É o caso de artesãos, cozinheiros, revendedores de cosméticos, prestadores de serviço, freelancers etc.

Existem inúmeros market places que disponibilizam o ambiente para quem quer investir nesse modelo de negócio e obter renda extra. Plataformas como Nuvem Shop e Loja Integrada atuam para facilitar a relação C2C, disponibilizando modos variados de pagamento e envio de produtos.

4. Consumer to business (C2B)

Aqui a relação se dá entre o consumidor e as empresas de maneira inversa ao B2C. Ou seja, pessoas físicas vendem itens para pessoas jurídicas, como fazem os fotógrafos.

Eles oferecem suas produções fotográficas para plataformas que disponibilizam o download a veículos de comunicação, agências de publicidade ou de notícias etc. O modelo ainda é pouco explorado, mas tende a crescer pela praticidade e poucas exigências formais e de logística, já que os produtos costumam ser digitais. 

5. Business to administration (B2A)

Um dos menos explorado dessa lista, o modelo B2A consiste em vender produtos para a administração pública, ou melhor, para o governo. É o caso de corporações de software e tecnologia, comunicação e cooperativas de agricultores.

Para fornecer para o governo, porém, é preciso estar em dia com as leis trabalhistas e com o pagamento de impostos, participar e vencer licitações, cotações e/ou tomadas de preço e ser cadastrado em um sistema nacional de fornecedores.

Agora que já conhece alguns tipos de e-commerce, ficou ou não mais fácil pensar no seu modelo de negócios? Basta ter em mente o estilo de produto ou serviço que você quer oferecer e quem serão seus clientes.

Para completar sua trilha de conhecimento pelo mundo do e-business, saiba como fazer um planejamento financeiro para a sua loja virtual!