A prevenção de fraudes no e-commerce é assunto recorrente entre os gestores de lojas virtuais e, como se sabe, prevenir é melhor do que remediar. O risco de cair em trapaças é constante, porém, ele pode ser minimizado tomando-se algumas medidas.

Assim como os sistemas se aperfeiçoam, os criminosos também. Por isso, a segurança do e-commerce não deve ser deixada em segundo plano. É comum ouvir casos de lojas virtuais que fecharam por conta de operações fraudulentas.

Agora que você sabe que esse é um problema sistemático na área de atuação de seu negócio, o melhor a fazer é conhecer as principais fraudes e se resguardar na medida do possível. Neste post, vamos abordar tipos comuns e apresentar maneiras evitá-los.

O que é chargeback?

Quando o comprador contesta, junto à operadora do cartão, algum valor da fatura, ele está afirmando não reconhecer a compra. Caso a operadora acate a reclamação, ocorre o chargeback.

Nesse caso, acontece a devolução do dinheiro ao cliente e a loja virtual deixa de receber o pagamento, mesmo que o produto já tenha sido enviado.

O chargeback é um recurso que protege o consumidor de compras ilícitas, porém, quando utilizado de má fé, é considerado uma contravenção no comércio eletrônico que prejudica muito o vendedor.

Os três tipos mais comuns de fraude do chargeback são:

1. Autofraude

Acontece quando o consumidor contesta uma transação realizada por ele mesmo com a intenção de ficar com o produto e receber a devolução do dinheiro. A autofraude pode ser evitada mantendo um histórico de compras do cliente e com um software antifraude que será responsável pela análise prévia da reputação do comprador.

2. Fraude amiga

Ocorre quando o cliente não reconhece uma compra lícita. Essa fraude acontece muitas vezes por conta de divergências entre o nome fantasia e a razão social que vem descrita na fatura. É facilmente resolvida com um bom atendimento esclarecendo o mal-entendido.

3. Fraude efetiva (cartão clonado)

Essa é a versão mais grave do chargeback. Acontece quando o cliente tem o cartão clonado e os dados roubados são utilizados para efetuar compras. Nesse caso, quando provado o golpe, a operadora estorna os valores devidos.

Esse tipo de fraude pode ser evitado com um bom sistema antifraude, que fará uma análise do comprador e da compra. É possível ainda usar meios de pagamentos confiáveis, responsáveis pelo processo de aprovação da compra e por fornecer garantias tanto para lojistas quanto para compradores.

Phishing

O phishing é um tipo de ataque antigo na internet. Aqui, o usuário é enganado com páginas e/ou e-mails maliciosos, que o instigam a revelar informações pessoais, como dados bancários, CPF e número do cartão. Também acontece de essas páginas ou e-mails levarem o usuário a efetuar compras em páginas falsas.

Os três tipos mais comuns de phishing são:

4. E-mails falsos

Hackers enviam e-mails falsos similares aos enviados por alguma empresa. Tais e-mails geralmente vêm com senso de urgência, forçando o cliente a tomar uma decisão rápida. Ludibriado, o cliente acaba fornecendo os dados solicitados.

5. Ataque ao servidor DNS

Quando um servidor está vulnerável, o criminoso invade o sistema e redireciona o tráfego para o site falso. Nesse site, os clientes podem acabar por efetuar compras de produtos inexistentes, além de terem seus dados roubados para fraudes futuras.

6. URLs falsas

Nesse tipo de phishing, são criadas páginas com URLs e aparência semelhante a uma página original. A intenção é sempre a de confundir o usuário e roubar dados.

Para evitar o phishing, existem algumas medidas:

Como evitar fraudes no e-commerce?

Como não existe uma legislação específica a respeito de fraudes no e-commerce, a maior parte dos fraudadores não são punidos.

Então, a solução para os comerciantes acaba sendo a prevenção. Contar com ajuda de uma equipe especializada, como a da Agência Gnu, é uma opção para quem não tem tempo ou experiência com fraudes no e-commerce.

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